segunda-feira, 23 de junho de 2008
Liesa realiza dia 30 de junho sorteio para definir ordem de desfile. Evento será na Cidade do Samba
A Liga Independentes das escolas do Rio de Janeiro marcou para o dia 30 de junho (Segunda-Feira), o Sorteio que vai definir a ordem dos desfiles do Grupo Especial para o Carnaval 2009. O evento restrito a convidados será realizado na Cidade do Samba, na Gamboa, a partir das 20h.
Como acontece todos os anos, visando manter um equilíbrio de forças entre os dois de espetáculo, a Liesa formará pares que serão sorteados antes da ordem oficial para determinar quais escolas desfilarão no domingo e segunda-feira.
De acordo com o regulamento, duas agremiações já têm suas posições definidas. O Império Serrano, campeão do Grupo de Acesso A em 2008 será a primeira a se apresentar no domingo de Carnaval (22 de Fevereiro) e a Unidos do Porto da Pedra, 11ª colocada no Grupo Especial em 2008 abrirá o desfile na noite de segunda-feira de Carnaval (23 de Fevereiro).
Segundo o presidente da Liesa, Jorge Castanheira as Escolas estão irmanadas e coesas no objetivo de oferecer mais um grande espetáculo para o Brasil e o mundo.
- a partir deste sorteio e que se dá inicio aos preparativos das escolas visando o carnaval do ano que vem e que por sinal estará muito forte.
Após o sorteio, será apresentada para os convidados a nova versão do espetáculo Cidadão Samba, apresentado nas noites de quinta-feira, na Cidade do Samba. Voltar
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Uma bebida das arábias
A história da cachaça vem de longe, data o início da era cristã e sua origem é grega. Foi lá que nasceu a acqua ardens – água ardente ou a água que pega fogo. Mas foram os árabes que criaram os equipamentos de destilação, semelhantes ao processo utilizado atualmente.
No Brasil, do século XVI ao XVII, a cachaça se tornou moeda corrente na compra de escravos na África. Derrubou a comercialização da bagaceira portuguesa e os impostos taxados sobre ela, pela Corte, fez da “caninha” um dos gêneros que mais contribuíram em impostos para a reconstrução de Lisboa, abatida por um grande terremoto, em 1755.
Com a república, a cachaça perdeu seu prestígio e criou-se um grande preconceito ao seu consumo. Mas essa longa história não ficou por aí. A produção da bebida aumentou em larga escala, a qualidade alcançada fez algumas cachaças se equipararem com o preço de whisky escocês. Virou produto de exportação e de grande aceitação internacional. Ingrediente da famosa caipirinha ganhou adeptos de várias partes do mundo e, na carona dessa trajetória de sucesso, restaurantes sofisticados usando o nome de “boteco”, se expandiram nas regiões nobres do Rio e do Brasil.
Em 1985, nasceu no bairro do Leblon a primeira Academia da Cachaça. Uma iniciativa de três amigos apreciadores da “água que pega fogo”. Cansados de serem repreendidos por parentes e amigos, resolveram dar à bebida, um glamour. E conseguiram. Tempos depois, a casa é referência no ramo, reconhecida nacional e internacionalmente por jornais como o Lê Monde, New York Times e The Sunday Times.
O gerente Gilson Cardoso, lembra que tudo começou muito simplesmente.
- Primeiro foi aberto uma espécie de distribuidora de cachaça, em garrafa fechada. Não havia mesas, nem cadeiras. As pessoas vinham comprar o produto, pois sabiam que tínhamos grande variedade de marcas. Depois os amigos foram chegando e querendo consumir aqui mesmo. Assim nasceu o bar que virou a Academia da Cachaça.
O Brasil dispõe de muitos museus da cachaça e bares especializados. E os que não são, nem se arriscam a deixar de fora a famosa bebida, que junta ao limão e ao açúcar, forma uma parceria de sucesso. E que sucesso!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
CONCURSO PÚBLICO NA ÁREA DA ARTE
Karinna Duque Estrada
A Fundação Escola de serviço público – FESP realiza pela primeira vez um concurso público na área da arte. Contando com os cargos comuns já existentes, são 249 vagas oferecidas pela FAN – Fundação de Arte de Niterói, sendo 44 vagas para profissionais de nível superior, 153 para os de nível médio e 52 para trabalhadores de nível fundamental. Incluindo os 5% das vagas oferecidas que ficam reservadas para portadores de necessidades especiais.
Com o nome de FAN o órgão tem 10 anos, mas o organismo público de cultura na cidade completou 40 anos em 2007. A novidade foi uma forma de juntar as profissões clássicas às novas como maitre de ballet, fotógrafo, webdesigner e ensaiador de dança, produtor cultural, dentre outros.
De acordo com a presidente da FAN, Danielle Nigromonte, para a fundação, o novo governo e a cidade, o concurso é uma vitória. “Como gestores públicoss, colocamos isso como questão de honra. Ousar fazer um concurso para atrair novas pessoas e oxigenar para atingir o que é correto na administração pública, é uma decisão difícil.”
Para bailarinos, essa novidade é uma oportunidade única. Camille Silva, bailarina profissional e estudante de moda dá aula de ballet nas horas vagas e afirma que esse concurso ampliou a expectativa de trabalho. “Infelizmente o retorno pra quem dá aula de dança é mínimo, acaba sendo mais por amor do que por dinheiro. Agora com esse concurso a oportunidade, além de ser maior tem um retorno muito melhor”.
A FESP realiza este concurso em duas etapas: prova objetiva e prova prática para o cargo de músico ambas de caráter eliminatório e classificatório.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
A arte da reciclagem
Karinna Duque Estrada
Foi assim que o Técnico de Laboratório encontrou uma forma de ajudar a diminuir a poluição nas horas vagas. Dentre as plantas estão margaridas, girassóis, orquídeas, comigo-ninguém-pode e até árvore de natal. Todas passam por um processo de corte, pintura, secagem e montagem, resultando em quase 30 minutos até ficar pronto.
Manoel também estuda matemática e se propõe a dar continuidade no trabalho ensinando outras pessoas a reciclarem as garrafas pet transformando-as em belas obras de arte. Ele produz seu artesanato com a intenção de mostrar que qualquer um pode ajudar a melhorar o planeta. “O mais legal é saber que as pessoas lembram de mim trazendo sempre as garrafas usadas de casa”.
segunda-feira, 9 de junho de 2008
FEMINA – um festival com o foco na igualdade de gêneros
Na 5° edição do FEMINA são apresentados 125 filmes, além de debates, fóruns, mostras competitivas e uma homenagem a diretora Carla Camuratti e Rose Marie Muraro. Esse ano serão realizados fóruns de debates com questões envolvendo as profissionais do sexo frente às políticas públicas instituídas atualmente no Brasil.
E para conversar sobre o tema estarão personalidades como Raquel Pacheco, mais conhecida como ‘Bruninha Surfistinha’, ex-garota de programa que lançou o livro “O Doce Veneno do Escorpião” contando suas histórias dentro desse trabalho; Maíra Fernandes, advogada criminalista, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ e pós-graduação em Direitos Humanos e Relações de Trabalho pela UFRJ; e Gabriela Leite, diretora da Ong Davida - Daspu.
De acordo com Paula Alves, “o público do FEMINA é bastante variado, com estudantes, senhores, senhoras e até mesmo crianças. Ongs como a ‘Amigos na cultura’ de Volta Redonda e Barra Mansa, contribuem com a divulgação desse trabalho e com essa variedade no público”. Também são apresentadas, sempre com a temática feminina, sessões infantis, com uma linguagem apropriada para o público mirim através de animações e ficções.
Além do Festival, Paula Alves e Eduardo Cerveira criaram o Instituto de Cultura e Cidadania Femina. “Fundado ano passado, a idéia é além de promover o FEMINA, promover as igualdades”, revela a diretora Paula Alves. E dentro deste projeto são feitas mostras especiais do FEMINA, como o FEMINA – Cultura e cinema pelo bem-estar, que foi apresentado para comemorar um ano da Lei Maria da Penha e o Dia Internacional do Combate à Violência Contra as Mulheres. Além de oferecer oficinas para jovens produzirem vídeos com a temática de igualdade de gênero, como sempre, o tema principal. Voltar
segunda-feira, 2 de junho de 2008
Aulas de Dança: Circo Voador oferece oficina de danças populares
A Oficina de Danças Populares Brasileiras, que acontece no Circo Voador desde 2004, ajuda a divulgar a nossa cultura de norte a sul, mistura, ritmos e ginga aos adeptos cariocas. Em 2005, Laís Bernardes e Cris Brasil, professoras da oficina, criaram com alguns alunos o Grupo Zanzar – Danças Populares Brasileiras, que procura aprofundar a pesquisa na dança, música e cena popular brasileira e contemporânea. A oficina de dança embalada pelas criadoras do projeto tem como ponto de partida a vivência de ritmos, danças e folguedos criados pelas principais fontes étnicas formadoras da cultura popular brasileira.
São muitas as manifestações rítmicas, como Cirandas, Jongo e o tradicional Forró e Xaxado. E o sucesso da oficina tem sido tão grande que o Grupo vem se apresentando em vários eventos ligados à música e a dança, no Circo Voador e em outros palcos da cidade.
”Para a realização do trabalho musical tomamos por base o método ”o passo" de conscientização rítmica, criado pelo músico e educador Lucas Civatta. Somado ao método os jogos e os brinquedos cantados pertencentes ao universo do imaginário brasileiro, temos condições de oferecer uma oficina completa”. – se orgulha Laís.
A oficina de danças e folguedos populares é realizada uma vez por semana, com duração de 2 horas, todas as segundas feiras entre 18h30 e 20h30. É cobrado R$ 85,00 mensais.